No Dia Mundial da Propriedade Intelectual, 26 de abril, o INPI realizará um evento para discutir com representantes da sociedade se o Instituto está no rumo certo e quais caminhos devem ser seguidos nos próximos anos, relevando ao público interno o que o País pensa sobre o INPI. O evento, que ocorrerá a partir das 9h30 no auditório do INPI, localizado à Rua São Bento, 1 – 25º andar – Centro do Rio de Janeiro, terá debates, apresentação de uma pesquisa sobre o Instituto e o lançamento de um catálogo de Indicação Geográfica.
O evento é aberto a todos os interessados. Para confirmar sua presença, envie um e-mail marcelob@inpi.gov.br. Para tirar dúvidas, ligue para Marcelo Del Rei, no telefone (21) 3037-3805.
O evento contará com abertura do presidente Jorge Avila; do diretor do escritório da Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI) no Brasil, José Graça Aranha; da coordenadora do Programa de Propriedade Intelectual da Confederação Nacional das Indústrias (CNI), Diana Jungmann; do presidente da Associação Brasileira da Propriedade Intelectual (ABPI), Luiz Henrique do Amaral; e do secretário executivo da Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras (Anpei), Naldo Dantas.
Em seguida, será realizada a apresentação da pesquisa que a Câmara Americana de Comércio (Amcham) produz anualmente com a opinião dos usuários a respeito dos serviços do INPI. O evento terá ainda uma mesa redonda, com a participação de Luiz Henrique do Amaral, Naldo Dantas, Diana Jungmann e Beatriz Amorim (OMPI), focando a visão dos parceiros do INPI. A parte da manhã contará ainda com apresentação de Luiz Otávio Beaklini, sobre o caminho recente do INPI, e de Jorge Avila, sobre os projeto de futuro da instituição.
Catálogo de IG
Ainda como parte das atividades do Dia Mundial da Propriedade Intelectual, será realizada, a partir das 14h30, no mesmo local, o lançamento do Catálogo de Indicações Geográficas Brasileiras, numa parceria entre o INPI e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). As IGs vem ganhando força nos últimos anos, já que são um diferencial competitivo para produtos tradicionais brasileiros.
Até 2011, o País já possuía uma longa lista de produtos com IG: o café do Cerrado Mineiro (MG), o vinho do Vale dos Vinhedos (RS), a carne do Pampa Gaúcho (RS), a cachaça de Paraty (RJ), as uvas e mangas do Vale do Submédio São Francisco (BA/PE), o couro acabado do Vale do Sinos (RS), o café da Serra da Mantiqueira (MG), o arroz do Litoral Norte Gaúcho (RS), os vinhos de Pinto Bandeira (RS), o artesanato em capim dourado do Jalapão (TO), os doces de Pelotas (RS), os camarões de Costa Negra (CE), as panelas de barro de Goiabeiras (ES) e o queijo do Serro (MG).
Em 2012, também foram concedidas IGs para as peças artesanais em estanho de São João del-Rei (MG), os calçados de Franca (SP) e os vinhos dos Vales da Uva Goethe (SC), os queijos da Canastra (MG) e as opalas preciosas e joias artesanais de opalas de Pedro II (PI).
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