Um negócio que rendeu US$ 4,8 bilhões ao Brasil nos primeiros dez meses de 2008 corre sério risco. São as exportações da indústria têxtil, de couro e calçados, que vem sofrendo duros golpes da pirataria. Afinal, sem proteger marcas, patentes e designs dos produtos no exterior, é muito mais difícil provar que aquela criação lhe pertence, abrindo um caminho livre para a cópia. Para dar uma idéia do problema, só no Brasil os piratas consomem R$ 6 bilhões por ano da indústria da moda.
Com esta preocupação, o INPI contará com um estande na próxima edição do Fashion Business, de 13 a 16 de janeiro, no Rio de Janeiro. Os técnicos vão explicar ao público como registrar marcas e desenhos industriais, além de obter patentes, no Brasil e no exterior. Durante o evento, o especialista Schmuell Lopes Cantanhêde dará uma palestra, no dia 15, às 18h, no Salão Multiuso, sobre o registro em outros países.
– Muita gente não sabe proteger suas marcas no exterior e isso se torna complicado para quem quer exportar. É uma porta aberta para a pirataria – comentou Jorge Ávila, presidente do INPI.
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– Com o uso da propriedade intelectual, a empresa pode ser mais competitiva, fazer parcerias e expandir seu mercado – concluiu Ávila.
Fonte: INPI