Em sintonia com os escritórios de propriedade intelectual da Europa, Japão e Estados Unidos, o INPI brasileiro passa a adotar um novo código de identificação de documentos de patente. Trata-se do "kind codes", código que segue norma da Organização Mundial da Propriedade Intelectual. A utilização destes códigos permitirá a identificação dos pedidos de patentes depositados e ainda não concedidos, bem como dos já concedidos.
 
Este trabalho foi desenvolvido pelas diretorias de Articulação, por meio do Centro de Documentação e Informação Tecnológica (Cedin), e de Patentes. De acordo com o coordenador do Cedin, Raul Suster, sua importância é significativa na medida em que somado ao reconhecimento do Brasil como autoridade de busca e exame de patentes, contribui para inserir o  INPI brasileiro no contexto internacional já ocupado pelos grandes Escritórios de Propriedade Industrial do mundo.

Segundo o coordenador geral de patentes do INPI, nas áreas mecânica, elétrica e civil, Carlos Hage, esta nova indexação será também importante para todos os usuários do INPI, na medida em que permitirá a rápida identificação dos pedidos de patentes depositados e concedidos no Brasil.
 
A partir da edição 1993 da Revista da Propriedade Industrial, publicação oficial do INPI, todos os pedidos de invenção, modelo de utilidade e certificados de adição, publicados e concedidos, passarão a ser identificados por estes códigos. Este número trará todas as informações necessárias ao entendimento destes códigos. A referida norma pode ser consultada no endereço: http://www.wipo.int/export/sites/www/standards/en/pdf/03-16-01.pdf