Em mais uma prova de que cooperação é essencial para inovação, foi lançada nesta terça-feira, dia 29 de novembro, a Rede Paulista de Propriedade Intelectual e Comercialização de Tecnologias, durante o Seminário Inova São Paulo. Ele foi realizado na sede da Fapesp, na capital paulista.

O objetivo da rede é reunir diversos agentes que atuam no desenvolvimento tecnológico, como universidades e institutos de pesquisa, para garantir a propriedade intelectual das criações, além de realizar a transferência da tecnologia gerada no estado, dentro de uma política de inovação.

Na abertura do evento, Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor científico da Fapesp, ressaltou que a propriedade intelectual e a inovação sempre foram importantes para a fundação. Tanto que a Fapesp está em terceiro lugar no ranking de pedidos de patentes brasileiros nos Estados Unidos entre 2006 e 2010. A entidade também possui programas para estimular as universidades a gerar suas patentes. 

Já Roberto Lotufo, coordenador do Projeto Inova São Paulo, que deu origem à rede, apresentou os esforços que vem sendo feitos para proteger e licenciar tecnologias geradas no estado, além das questões ligadas ao marco legal que precisam ser discutidas continuamente.

Por sua vez, Jorge Avila, presidente do INPI, lembrou que o baixo número de patentes de empresas ainda é um grande gargalo do País. Neste contexto, as universidades têm contribuições importantes a dar, seja formando recursos humanos, atuando como exemplo de produção da propriedade intelectual ou licenciando suas tecnologias para corporações nacionais.

Avila acrescentou que, com a Rede Paulista, será possível intensificar as ações do INPI com as instituições paulistas que pretendem ampliar a proteção e a comercialização dos seus ativos intangíveis.

Para mais informações sobre o evento, acesse este link.

Foto: Marcelo Chimento / INPI

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Avila realiza palestra durante o evento em São Paulo


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